MAIO AMARELO: SERÁ QUE CONSEGUIMOS BATER A META?

Em 2011, no Brasil, cerca de 43 mil pessoas morriam por ano em acidentes de trânsito.
Já em 2019, o último dado de mortes ocorridas no Brasil, disponibilizado pelo Ministério da Saúde, registrou 31.945 vidas perdidas. Esse é o número mais baixo desde 2001.

Porém, como podemos ver, ainda está longe da meta de 50% estabelecida em 2011 na Assembleia-Geral das Nações Unidas para o ano de 2020, que seria de 21.628 pessoas.

Dentre as Unidades de Federação, o Acre, o Amapá e o Distrito Federal apresentaram maior redução no número de mortes no trânsito ao longo da década.

Avaliando-se as regiões, o Sudeste foi o que apresentou melhores números, com 33% de redução nos óbitos por acidentes.

Mato Grosso, Pará e Paraíba contrariaram a tendência nacional e tiveram aumento de até 10% nas mortes no trânsito no período de 2011 a 2018. Com isso, a região Norte foi a que registrou menor redução dos óbitos, com 15% em relação aos números do início do período.

Do total de vítimas em 2018, 3%, ou cerca de 980 pessoas, morreram em acidentes que envolviam veículos pesados, como ônibus e caminhões, sendo mais frequentes nos estados de Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina, onde, em 2018, representaram de 4% a 6% dos óbitos no trânsito.

Em contrapartida, Amazonas e Roraima, na Região Norte, e mais cinco estados da Região Nordeste, foram os que apresentaram menor incidência dessas mortes, com percentual inferior a 2% dos óbitos em acidentes de trânsito registrados nesses estados.

Embora esteja dentro da média nacional para mortes em acidentes de ônibus e caminhões, o estado de São Paulo é o que registrou maior número de óbitos por acidentes de trânsito no geral, com 4.549 vidas perdidas em 2018.

Quando se pondera o número de mortes pela população, no entanto, São Paulo possui a menor taxa do país, ao lado do Amapá, com menos de 10 mortos por 100 mil habitantes.
Com 68 óbitos no trânsito, o Amapá é também o estado que registrou menor número absoluto de mortes em 2018.

Para José Aurélio Ramalho, presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), “falta ao país uma política pública estruturada de redução de sinistros no trânsito”.
Ele defende que os condutores sejam preparados para mais do que apenas passar em uma prova, precisam compreender a percepção de risco. “Você aprendeu o que significa a placa, mas não sobre o risco e o comportamento”, diz Ramalho.

No mundo, os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos.
Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país.

Na Conferência Mundial de Segurança Viária, em fevereiro de 2020, realizada na Suécia, a ONU e a OMS propuseram uma 2ª Década de Ação. Ela tem o mesmo objetivo da anterior: reduzir em 50% o número total de mortes no trânsito em 10 anos.

Esperamos que desta vez a gente consiga alcançar melhores resultados!
Vai depender de cada um de nós! O trânsito é um reflexo da ação em conjunto de todos!

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