ACIDENTES X ROUBO DE CARGAS!

De longe, os sinistros que mais nos preocupam, sem sombra de dúvidas, são os acidentes.

Além de ser o mais comum, neste sinistro o risco à vida e à integridade física dos envolvidos é significativamente mais alto e como sempre falamos: a carga o seguro recupera, a vida não!

Por isso, fica difícil traçarmos paralelos entre estes dois cenários. Nada se compara a perda de uma vida, a uma sequela ou ao impacto que isso tem em uma família.

Só isso já é motivo suficiente para concentrarmos nossos esforços na prevenção e redução dos acidentes por aqui.

Mas, mesmo assim, gostaríamos de isolar esse fato e comparar alguns números entre eles. Quer ver?

Vamos analisar algumas informações fornecidas por órgãos competentes no Estado de São Paulo e associações do setor, buscando sempre a informação mais atual possível.

Neste primeiro trimestre de 2021, entre os meses de janeiro, fevereiro e março, o Estado de São Paulo registrou 773 roubos de cargas, representando um total de 2,6% de todas as ocorrências no período, sendo que 55,9% das ocorrências eram de cargas até R$30mil e 14,6% de R$30.001,00 a R$100 mil.

Interessante lembrar que recentemente a NTC&Logística divulgou seu relatório de 2020, no qual os prejuízos com roubo de cargas ficaram avaliados em R$1,25 bilhão, em todo o país. A região Sudeste amargou o prejuízo de R$887,93 milhões, onde SP é responsável por 41,8% das ocorrências.

Bom, neste mesmo período, foram registrados 6.895 acidentes NÃO FATAIS em rodovias do Estado, porém ainda não sabemos o número exato envolvendo caminhões, que seria nosso foco aqui.

No entanto, nestes três primeiros meses do ano, só no Estado de São Paulo, foram registrados 459 acidentes FATAIS, 111 envolvendo caminhões, resultando em um total de 497 mortes, sendo que 47 eram caminhoneiros.

Só no Estado de São Paulo e só nos três primeiros meses do ano.

Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), o custo com acidentes em rodovias federais chegou a R$10,22 BILHÕES no Brasil, em 2020.

Nesse cenário, os automóveis foram os principais envolvidos, com 44,2%, seguido das motos, com 31,8%. Os caminhões ficaram em terceiro lugar, com 17,6% do total de acidentes com vítimas.

O tipo de acidente com vítimas mais frequente, foi a colisão, com 61,8%, seguido dos atropelamentos, com 17,4%, a saída de pista com 12,8% e, em quarto lugar, o capotamento e o tombamento com 5,8%.

Os números nos ajudam a reconhecer o cenário e agir com maior precisão na solução do problema. Sinistros, além das perdas que são irreparáveis, causam grandes prejuízos e precisam ser controlados.

Por isso surgiu aqui uma dúvida: você tem algum programa de redução de sinistros na sua transportadora?

Fontes: http://www.ssp.sp.gov.br/Estatistica/PerfilRoubo.aspx | https://www.cnt.org.br/painel-acidente | https://www.portalntc.org.br/

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